No dia em que a contestação volta às ruas de Lisboa, o i ouviu a opinião das maiores confederações mundiais
"O protesto é uma parte pequena da função dos sindicatos", admite ao i John Monks, presidente da Confederação Europeia de Sindicatos, que abrange 83 uniões sindicais, incluindo a CGTP e a UGT. "É importante que os sindicatos se envolvam nos planos de recuperação económica, pagando antecipadamente um preço a curto prazo, mas ganhando maior influência a longo prazo"
É preciso negociar Esta estratégia dos sindicatos ao mais alto nível esbarra contudo na imposição no terreno de políticas de austeridade. A Irlanda - onde o sindicalismo ganha força - foi excepção à regra. O país foi o primeiro (Dezembro de 2009) a apresentar um pacote duro de corte no défice - que inclui redução progressiva de salários no Estado, até ao primeiro-ministro - evitando a maior parte da pressão dos mercados. O acordo social, negociado com sindicatos e empregadores, prevê a reposição de grande parte dos cortes assim que a economia o permitir.
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