Crise. Ditadura do défice divide PS. Ala esquerda contra ministro
Teixeira dos Santos quer alcançar um défice melhor que o da Alemanha em 2013. No relatório de política orçamental, o ministro das Finanças fixou 2%, enquanto a "terrível" Merkel se limita a apontar 3%. As opções do Ministério das Finanças e da Europa estão a aterrorizar a ala esquerda do PS, que prevê um 2011 catastrófico, com profundos cortes nas políticas sociais, para cumprir o objectivo de passar o défice de 7,3% para 4,6%. Pedro Adão e Silva, politólogo, ex-dirigente do PS, aponta o relatório da política orçamental, discutido na última sexta-feira no Parlamento, como um sinal dos "vários níveis de esquizofrenia" de um país em que "os burocratas das Finanças fazem política contra aquilo que o primeiro-ministro diz e contra o que o governo diz". Adão e Silva chega ao ponto de sugerir que para apontar um défice de 2% em 2013 haverá "alguém a fazer política nos bastidores contra a vontade do governo". "A ditadura que existe é dos burocratas das Finanças, que não têm qualquer controlo político", ler noticia no I
Dívida pública cresce dois milhões por hora
A dívida pública de Portugal cresceu 7,5 mil milhões nos primeiros cinco meses de 2010, disparando para os 140,2 mil milhões de euros. O mesmo é dizer que desde as 12 badaladas que marcaram a entrada neste novo ano que a dívida do Estado cresce a um ritmo de dois milhões de euros por hora. Isto numa altura em que o País viu os juros para emitir dívida quase duplicar em poucos meses.

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