Dêem lugar aos novos
Lei 52-A de 2005 revela que aos titulares de cargos políticos em exercício de funções que se encontrem na situação de aposentados é mantida a reforma e uma terça parte da remuneração base das funções que ocupa, ou, em alternativa, a remuneração devida pelo exercício do cargo acrescida de um terço da reforma, é um roubo.
O governador civil de Leiria é, a partir do dia 1 de Agosto, mais um dos reformados portugueses. Mas Paiva de Carvalho, em declarações ao i, revela a sua intenção de continuar no cargo, acumulando a reforma de 3124 euros com um terço do salário da função que já recebia. Defende Paiva de Carvalho que desta forma também se "poupa dinheiro ao governo civil". O governador diz que está igualmente "convencido de que isto se encontra ao abrigo da lei e do que é moralmente correcto".
Estas gentes descobriram autênticas minas de ouro, quando conseguiram, depois de reformados, açambarcar os cargos em empresas públicas, por onde se sucedem à vez e onde garantem mordomias que são autênticas provocações a quem ganha o seu sustento dignamente a trabalhar. E, depois, tentando iludir-nos, chamam-lhe pomposamente subsídios de reintegração, subvenções vitalícias, ou outra coisa do género.

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