Queiroz desata aos berros e a insultar o director do ADoP

 Carlos Queiroz pode ser despedido com justa causa (sem direito à indemnização de quatro milhões de euros) por ter insultado "de forma asquerosa e grosseira", segundo uma testemunha que assistiu ao incidente e que pediu para não ser identificada, o director da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), Luís Horta, num controlo surpresa a jogadores da Selecção (16 de Maio, na Covilhã).
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) classificou como "matéria extremamente delicada" as conclusões do inquérito do Instituto do Desporto de Portugal, que já estão nas mãos de Gilberto Madail.

MÁ EDDUCAÇÃO NO HOTEL ÀS 7H45M

Dia 16 de Maio, às 7h45. Três médicos da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) chegam ao Hotel Serra da Estrela, na Covilhã. Pedem para falar com os clínicos da Selecção, Nuno Campos e Henrique Jones. Minutos depois, chegam ambos, acompanhados por Carlos Queiroz. Mal soube do que se tratava, o seleccionador desata aos berros e a insultar o director do ADoP, Luís Horta, que não estava presente. "Foram expressões extremamente rudes e mal-educadas", contou ao CM uma das pessoas que assistiram ao caso. O incidente foi ainda presenciado por um segurança da FPF e por vários funcionários do hotel. Todos foram ouvidos no âmbito do inquérito do Instituto do Desporto de Portugal e a maioria confirmou os insultos de Queiroz dirigidos a Luís Horta.
Leia aqui, a frase com que o professor Queiroz brindou os médicos do controlo antidopagem quando estes entraram no estágio da selecção nacional, na Covilhã, no passado mês de Maio.