O Boom Festival arranca esta quarta-feira em Idanha-a-Nova. O evento, que, segundo a organização, transporta os festivaleiros para uma espécie de «realidade alternativa» durante oito dias, mistura música, psicadelismo, arte e ecologia. Sempre de dois em dois anos, o primeiro Boom Festival aconteceu em 1997, tendo já passado por diversos locais. Sem apoios comerciais, este ano o evento espera receber mais de 25 mil pessoas. Os bilhetes estão à venda desde Novembro do ano passado e restam apenas três mil, que poderão ser adquiridos à entrada do recinto.
Para que a animação seja completa, o festival conta com diversas tendas, como o Dance Temple ou o Groovy Beach, onde a música se vai fazer ouvir ao longo do dia. Além disso, haverá também workshops, apresentações temáticas e drogas sintécticas para os interessados.
E porque o ambiente e a auto-sustentabilidade são outras das prioridades do festival, a água será quase toda reaproveitada, assim como a energia será maioritariamente produzida através de fontes que substituam recursos poluentes.
Recentemente a ONU, que considerou o festival um «caso de estudo», convidou-o a integrar a United Nations Environmental and Music Stakeholder Initiative, um programa que procura aliar a música (e a sua capacidade de galvanizar públicos) à capacidade de consciencialização ambiental.
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