As imparidades consolidadas do BPN ascendiam a quase dois mil milhões de euros, o que corresponde a um encargo de quase 200 euros por português.
Contudo, o secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, recusa avançar com um número para o custo da nacionalização, já que o Estado pretende dividir os activos do banco para recuperar perdas. O Governo vai vender apenas a área de retalho do BPN, ou seja, a rede de balcões. As regras da reprivatização foram ontem aprovadas em Conselho de Ministros.
Entre os interessados estão o BBVA e o Barclays. Há ainda fundos árabes de olho na operação. Segundo Costa Pina, o Estado poderá reservar--se ao direito de não vender: 'A alienação é feita a quem dê garantias de idoneidade, experiência e capacidade técnica'. PSD, BE e PCP criticaram o negócio, acusando o Estado de 'vender ao desbarato' e de estar a levar a cabo uma operação 'contra o interesse público'.
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