Défice do subsector Estado chega aos 8.903 milhões de euros nos primeiros sete meses do ano. Representa aumento de 347 milhões face ao período homólogo
A despesa corrente primária do Estado subiu 5,7 por cento de Janeiro a Julho, mas o grau de execução da despesa fica abaixo da média, o que garante a meta do défice deste ano, avança o Ministério das Finanças.
De acordo com os dados revelados esta sexta-feira no Boletim de Execução de Orçamental, «a despesa efectiva até Julho subiu 3,8% em termos homólogos e «essa variação diminuiu 0,5 pontos percentuais face ao mês anterior».
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1 comentário:
Sabe, meu caro amigo, o problema é que a máquina política é muito pesada em termos de honorários, pois transformaram os políticos em profissionais do estado, em vez de os obrigarem a estar adstritos à sua verdadeira profissão de origem. Aqueles que hoje são políticos profissionais (bem como a cambada de gestores públicos e outros mordomos políticos) deveriam exercer a sua actividade como um acto de cidadania, mas em vez disso, foram transformados nos funcionários públicos mais dispendiosos ao orçamento estatal, e os que já estão reformados continuam a ser um acréscimo a essa despesa pública.
Solução?
Há que retirar reformas de Estado aos políticos já reformados e que só foram funcionários públicos durante um período de exercício de cidadania política, concedendo-lhes apenas as reformas da sua verdadeira profissão.
Da mesma forma há que reduzir-lhes pelo menos as mordomias em automóveis, cartões de crédito e outras benesses, pois tudo isso torna a despesa num gigantesco sorvedoiro dos dinheiros públicos.
Daqui a alguns anos os poucos e verdadeiros funcionários públicos, não conseguirão com os seus ordenados sustentar todas as reformas desses políticos e toda a cambada que os rodeava (os boys).
Assim não há Estado que resista a tanta despesa, mordomias e honorários de políticos, assessores, gestores públicos (há instituições, nomeadamente hospitais EPE que chegam a ter 20 administradores!) e outros que não refiro.
Uma coisa se deveria ter em conta: não prejudicar a Saúde nem a Educação dos portugueses, essencialmente os mais pobres (miseráveis já temos 2 milhões!)em nome duma despesa que apenas beneficia a pesada máquina política.
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