“Estamos bem, os 33 do refúgio”, é a frase escrita em letras vermelhas numa folha branca que foi atada à ponta do martelo de perfuração. Horas antes, os socorristas tinham conseguido ouvir pancadas naquela zona, o que os levou a enviar novamente a perfuradora para o local.
“Isto saiu das entranhas da montanha, do mais profundo da mina de São José e diz-nos que eles estão vivos, unidos e que estão à espera de regressar à luz do dia e de abraçar os seus familiares”, declarou, efusivo, o Presidente. Ao seu lado, as famílias que estão acampadas desde dia 5 junto à mina, abraçavam-se entre sorrisos e lágrimas.
Os responsáveis pelo resgate pretendem agora enviar água, comida e comunicações através de um esguio tubo de plástico para garantir que todos sobrevivem aos 120 dias que se pensa poderá demorar a escavar um novo poço de acesso à mina.
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