Desta vez a agitação tinha outros motivos, embora girasse em torno de um só homem: Carlos Queiroz. O seleccionador chamou várias personalidades para testemunhar a seu favor no caso dos insultos a Luís Horta e dessa lista só Luís Filipe Vieira não passou pela sede da FPF na tarde de ontem. De resto, a roda-viva de personalidades foi encabeçada por Sir Alex Ferguson, que viajou de propósito de Manchester até Lisboa. Pinto da Costa e Luís Figo foram os outros ilustres de um grupo que contemplava ainda o médico da selecção (Henrique Jones), elementos da equipa técnica (António Simões e Agostinho Oliveira) e amigos de Carlos Queiroz (Vítor Frade, professor da Faculdade Desporto do Porto, e Joaquim Barbosa, presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Vascular).
A artilharia pesada veio mais tarde Pinto da Costa assumiu uma postura diferente diante dos jornalistas e, em vez dos elogios, não pôs limites aos ataques à forma como todo o processo foi conduzido. A palavra "ridículo" ouviu-se vezes sem conta para classificar um caso que, segundo o presidente do FC Porto, pretende "chamuscar e queimar" a imagem de Carlos Queiroz.
Seja como for, o processo está longe do fim. Qualquer decisão do Conselho de Disciplina poderá ter recurso para o Conselho de Justiça. E o caso pode nem parar aí, já que não está em causa um processo desportivo
Nota: Esta linguagem desportiva é punida em campo com cartão vermelho; os exemplos tem que vir de cima, então o seleccionador nacional quer incutir nos jogadores este tipo de dialecto!
2 comentários:
O Pinto da Costa é o maior e o resto é tangas....! Dá-me um enorme prazer ouvir este senhor, sempre com muito humor...!
Então é a maior tanga de todos os tempos.
Enviar um comentário