Desta forma o Sporting evita a falência técnica  (prevista no artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais) através de  duas operações financeiras; uma subscrição pública de 18 milhões de  euros em acções no valor nominal de um euro cada, que servirá para  reforçar o capital social de 21 para 39 milhões de euros, e uma emissão  de 55 milhões de euros em Valores Mobiliários Obrigatoriamente  Convertíveis (VMOC) com um prazo máximo de cinco anos.
O  Código das Sociedades Comerciais (artigo 35) obriga a sociedade que  tiver os capitais próprios iguais ou inferiores a metade do seu capital  social, a convocar uma Assembleia Geral para resolver a situação
É uma espécie de project finance, versão futebol, de FC Porto e  Sporting: quando falta dinheiro para as últimas contratações (ou para  pagar as tranches atrasadas de outros negócios), acaba por aparecer o  banco inglês, vulgo Premier League, para dar crédito aos reforços que  fecham os plantéis. E é neste ponto que estão os grandes - à espera que  Manchester United e Everton apresentem propostas por Meireles e  Izmailov, respectivamente. Só depois irão ao mercado, tal como aconteceu  com o rival Benfica, que avançou para Rodrigo e está perto de fechar a  contratação de mais um médio, após vender Ramires ao... Chelsea.

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