O economista Mira Amaral considerou hoje, sexta-feira, que "a economia portuguesa não aguenta mais impostos" e que seria o pior sinal para os mercados Portugal começar a discussão do Orçamento para 2011 pelo lado da receita.
Em declarações à agência Lusa, o antigo ministro da Indústria e Energia aconselhou o PSD a "retirar uma lição para 2011" do que aconteceu com o Orçamento do Estado para este ano, quando ponderar o seu sentido de voto.
"A abstenção do PSD no Orçamento do Estado para 2010 mostrou que não chega deixar passar o Orçamento, porque, se ele for mau, os mercados, as agências de 'rating' penalizam o país", apontou Mira Amaral.
Segundo o ex-deputado do PSD, no Orçamento para 2011 "é urgente, é imperioso fazer cortes do lado da despesa, sem isso os mercados não acalmam", e só depois se deve procurar eventuais soluções do lado da receita.
"A economia portuguesa não aguenta mais impostos", defendeu Mira Amaral, comentando a possibilidade de um novo aumento da carga fiscal. [JN]
Juros da dívida externa continuam a subir
Os juros exigidos pelos investidores no mercado internacional para comprar dívida portuguesa a dez anos, bateram hoje máximos históricos. Os investidores exigem agora 6,423 por cento para comprarem as Obrigações do Tesouro portuguesas.
"A abstenção do PSD no Orçamento do Estado para 2010 mostrou que não chega deixar passar o Orçamento, porque, se ele for mau, os mercados, as agências de 'rating' penalizam o país", apontou Mira Amaral.
Segundo o ex-deputado do PSD, no Orçamento para 2011 "é urgente, é imperioso fazer cortes do lado da despesa, sem isso os mercados não acalmam", e só depois se deve procurar eventuais soluções do lado da receita.
"A economia portuguesa não aguenta mais impostos", defendeu Mira Amaral, comentando a possibilidade de um novo aumento da carga fiscal. [JN]
Juros da dívida externa continuam a subir
Os juros exigidos pelos investidores no mercado internacional para comprar dívida portuguesa a dez anos, bateram hoje máximos históricos. Os investidores exigem agora 6,423 por cento para comprarem as Obrigações do Tesouro portuguesas.

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