segunda-feira

Corrupção na FIFA



Portugal e Espanha estão juntos na corrida à organização do Mundial-2018. Na lista de candidatos aparecem ainda Inglaterra, Rússia e outra dupla - Holanda e Bélgica. Pois bem, segundo o "Sunday Times", há quem ande a jogar sujo para garantir o êxito da candidatura.

Os jornalistas responsáveis pela investigação trabalharam durante vários meses para comprovar os indícios de que havia corrupção ao mais alto nível na FIFA. Para isso, agiram disfarçados de representantes de um consórcio norte-americano que queria comprar votos para a candidatura dos EUA (que entretanto abdicou de 2018 para apostar em 2012). Sob esse disfarce, encontraram-se com membros do Comité Executivo - a quem compete atribuir a organização de cada Mundial.

O nigeriano Amos Adamu aceitou vender o seu voto por 800 mil dólares (cerca de 572 mil euros), pagos em duas tranches: a primeira antes da votação e a segunda após a eleição. Esse dinheiro serviria para financiar um projecto pessoal - construir quatro campos de relva sintética na Nigéria. Adamu revelou ainda que já tinha recebido uma oferta de "cooperação" da candidatura russa.
Já o taitiano Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania (OFC), vice-presidente da FIFA e único representante da Oceania no Comité Executivo, deixou-se corromper em troca de 3 milhões de dólares neozelandeses (cerca de 1,62 milhões de euros)


A descoberta destes casos de corrupção promete assombrar a decisão da FIFA quanto aos organizadores dos mundiais de 2018 e 2022 e obrigar mesmo a um adiamento. A reunião está marcada para 2 de Dezembro. Entretanto, a FIFA já iniciou uma investigação.

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