A notícia da primeira página do SOL caiu que nem uma bomba, ainda os últimos jornais estavam a chegar às bancas e já se preparava uma segunda edição com mais pormenores, soube-se que José Sócrates e mais alguns membros e ex-membros do governo socialista tinham adquirido vivendas de luxo numa urbanização algarvia, a quinta das roseiras.
As suspeitas adensam-se quando se sabe que o negócio foi feito através de uma off-shore pertencente a um ajunto de José Sócrates, amigo de confiança e homem da máxima de confiança do primeiro-ministro.
Os jornalistas dos jornais da concorrência empenham-se agora na investigação de todo o património imobiliário de José Sócrates, incluindo o dos seus familiares. O líder sindical do Ministério Público já tomou posição pública defendendo que havendo suspeita de enriquecimento ilícito e fraude fiscal deve haver lugar a uma investigação levada até às últimas consequências, apelando ao Presidente da República que exija do Procurador-Geral da República que disponibilize todos os meios necessários à investigação.
Quando o Público divulga a informação de que José Sócrates terá ganho mais de 100 mil euros num negócio de acções fora da bolsa, com acções compradas a preço de favor que depois foram compradas por um banco de amigos que entretanto faliu devido a sucessivas fraudes o país indignou-se. Pedro Passos Coelho convocou a comunicação social para exigir a José Sócrates que esclareça de forma cabal todos os seus negócios, ameaçando que se não o fizer apresentará uma moção de censura.
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