domingo

Perdoa-lhes RUI porque estes senhores das leis não sabem o que fazem.

O inspector-chefe da Polícia Judiciária (PJ) disse duvidar que esta acusação vá resultar "em alguma coisa" e lamentou que a investigação não tenha feito o seu papel, esperando 48 horas até iniciar o seu trabalho.
"Nunca será feita justiça, porque esta não será célere nem eficaz", afirmou, acrescentando que a investigação deveria conduzir à descoberta do rapaz, o que não aconteceu. "Parece-me que o Ministério Público está a lavar a imagem", sublinhou, referindo-se ao tempo que passou desde o desaparecimento de Rui Pedro: 
Nota: D"SUL13 Anos é muito tempo para qualquer tipo de decisão, quanto tempo teremos que esperar pela  justificação desta decisão, que deveria ter sido tomada em 13 horas!
Para Barra da Costa, "o problema deste processo começa quando se demora 48 horas até começar a investigação". "Em cada 100 crianças que desaparecem, uma nunca voltará a aparecer. A investigação deve partir do pressuposto que a criança investigada é a que não vai aparecer e não esperar que esta apareça nas 48 horas seguintes", adiantou.A acusação de crime de rapto foi deduzida a 11 de Fevereiro, mas só hoje é que o principal suspeito - Afonso Dias - foi notificado. Segundo o advogado da família, Ricardo Sá Fernandes, para esta acusação contribuiu o trabalho de uma nova equipa da Polícia Judiciária (PJ) do Porto que "conseguiu reconstruir o que se passou nas 24 horas consequentes ao desaparecimento de Rui Pedro".

Para tal foram levados em conta depoimentos e feitas reconstituições que permitiram reconstruir "aquelas horas fundamentais" e que, para o causídico, "estiveram na origem do desaparecimento". Rui Pedro foi visto pela última vez a 04 de Março de 1998, em Lousada, quando tinha onze anos.

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