Incorrigíveis
A acreditar no que vai correndo - e que parece real - lá para quarta-feira, o mais tardar, o Governo cairá. No dia seguinte, para negociar com os parceiros europeus estará um Sócrates de mãos vazias e com cara de impotência. É uma daquelas situações em que todos gostaríamos de ser moscas para estar por dentro da História e sabermos o que lhe dirão a ele e o que ele dirá aos outros chefes políticos.
Caído o Governo, vamos para eleições. Se ao menos pudéssemos ter a certeza de que dali sairá uma maioria forte para nos conduzir no futuro... Mas, do que se recolhe em conversas privadas com personalidades de partidos do arco do poder, é que tudo ficará essencialmente na mesma, à mercê de acordos que o presidente não tem querido promover e que os partidos, eles próprios, não têm conseguido montar.
Ou seja: teremos de resolver depois o que não conseguimos resolver agora. Só que estaremos mais pobres e mais endividados, ler aqui todo o artigo In JN
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