Pedro Passos Coelho foi avisado de que não devia deixar que Paulo Portas e o CDS açambarcassem todos os papéis da representação de Portugal no exterior, nomeadamente na Europa
Mas o "aviso" não deu grandes frutos: a verdade é que até a influente Secretaria dos Assuntos Europeus, com relações importantes com Bruxelas, ficou nas mãos do CDS.
A vingança veio depois e vai ser consumada esta semana. Ao contrário do que Paulo Portas queria, Passos Coelho chamou a si a tutela da diplomacia económica e nomeou nada mais nada menos que Jorge Braga de Macedo, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, para presidir ao grupo que vai repensar essa pasta decisiva. A questão poderia ser menor se entre Paulo Portas, o ministro, e Braga de Macedo, o agora "chefe" da diplomacia económica, não existisse um contencioso há quase 20 anos, que vem do tempo em que Paulo Portas dirigia "O Independente".
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