Haverá redução de pessoal na administração indirecta do Estado
"despedimentos"
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou, esta sexta-feira, que haverá redução de funcionários na "administração indirecta do Estado", uma medida que não abrange os funcionários públicos, para os quais está previsto um programa de rescisões amigáveis.
Passos Coelho falava no Parlamento, no primeiro debate quinzenal da legislatura, em resposta à deputada de Os Verdes Heloísa Apolónia, que lhe perguntou se a diminuição do número de entidades públicas anunciada pelo Governo "implica redução do número de funcionários".
"No sector indirecto do Estado, na administração indirecta do Estado, sim, senhora deputada", respondeu Passos Coelho.
"Reduzir a despesa significa isso mesmo, melhorar processos, extinguir instituições, fazer fusões entre outras e, evidentemente, naquelas em que existir sobrecarga laboral, evidentemente, usar os instrumentos legais para a reduzir", acrescentou o primeiro-ministro.JNEmpresas sem informação do impacto do aumento de preços
As maiores empresas de transportes públicos informaram o SOL de que não receberam da parte do Governo estudos sobre o impacto que o aumento das tarifas terá na procura.
O Governo decretou, na semana passada, um aumento médio dos preços dos transportes públicos de 15%. Contudo, o Executivo não publicou nem fez chegar às empresas nenhum estudo sobre o impacto desta medida na procura ou na economia nacional.sol
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