As câmaras de vigilância do hotel Jangada, em Maricá, Rio de Janeiro, tramaram Duarte Lima. O ex-deputado do PSD alegou às autoridades brasileiras que deixou Rosalina Ribeiro à porta do hotel, mas as filmagens nada captaram. Nenhuma das mulheres filmadas no hotel correspondia também à descrição de Gisele, a mulher que Duarte Lima alegou ter estado com a vítima. Aliás, o seu nome não consta sequer na lista de hóspedes do hotel, o que levou a polícia a chegar à conclusão de que afinal Gisele não existia.
Além de Duarte Lima, uma outra pessoa terá sido beneficiada pelas transferências milionárias de Rosalina Ribeiro, logo a seguir à morte de Lúcio Tomé Feteira. Em 2001, e no espaço de três meses, a ex-secretária do empresário de Vieira de Leiria terá transferido 9 milhões de euros das contas de Feteira na Suíça. Desse montante, mais de 5 milhões terão ido para o advogado Duarte Lima. O restante dinheiro terá sido dividido em duas transferências – uma (a primeira de todas) a 11 de Março de 2011 e outra a 24 de Abril, no valor de 1,1 milhões.
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