segunda-feira

Despedimentos nos transportes....

Reestruturação: Contribuintes vão pagar despedimentos nos transportes
O emagrecimento dos quadros de pessoal das empresas de transporte é uma das maiores incógnitas da reestruturação em curso no sector. Quanto vai custar? A que ritmo vão sair os cerca de três a cinco mil trabalhadores a mais? Quem vai pagar? Apesar do valor da factura ser para já desconhecido, só a última destas perguntas tem resposta: a reestruturação vai ser paga directamente pelos contribuintes.
As empresas envolvidas na reestruturação agora em curso – CP, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Sociedade Transportes Colectivos do Porto, Carris, Refer e Transtejo/Soflusa – empregavam no final de 2010 mais de 13,5 mil trabalhadores, quase metade dos quais (6 627) ao serviço da CP – Caminhos de Ferro Portugueses e e da Refer.
"Hoje mal sobrevivemos até ao final do mês, estamos sem dinheiro nem acesso a financiamento. Antes as reestruturações eram feitas pelas empresas com recurso à banca, opção que já não existe", explicou um administrador de uma empresa de transporte ao i. Como as empresas mal têm dinheiro para chegar ao final do mês – só conseguem pagar salários graças a empréstimos do Estado –, não têm qualquer margem para avançar com rescisões ou despedimentos, o que vai obrigar o governo a substituir as empresas no pagamento aos funcionários que forem convidados a sair. Ora como nem todas estas empresas estão incluídas no Orçamento do Estado, tal pode trazer uma despesa para os cofres públicos inesperada.Ler no I

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