"Será que o governo quer humilhar o povo? O povo se revoltou contra (o ex-presidente Hosni) Mubarak, e vai se revoltar de novo contra a Constituição que querem nos impor", gritou um membro de um grupo islâmico salafista pelo alto falante, para aplausos da multidão.
Dezenas de milhares de egípcios concentram-se nas ruas de Alexandria e do Cairo, com a maior manifestação a decorrer na simbólica praça Tahrir. Os manifestantes queixam-se de não sentirem mudanças nem verem respostas aos problemas económicos e de segurança. Receiam sobretudo que o conselho militar que assumiu o governo do país em fevereiro se eternize no poder. As manifestações estão a ser apoiadas sobretudo pela Irmandade Muçulmana e não pelo movimento de contestação e libertação gerado no Facebook há um ano.
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