segunda-feira

A Arte e a subsidiodependência com encenação perfeita

Actor simula enforcamento e público acredita
Uma cena de suicídio hiperealista assustou os 100 espectadores que assistiam à peça "Julgamento de um Sonho", no auditório municipal da Póvoa de Varzim.
A maioria das pessoas que estava presente na sala ficou em choque, incrédula e dois espectadores subiram ao palco para evitar a "morte" do actor.
A peça, um monólogo, estava a chegar ao fim quando o ator Eduardo Faria interrompeu o texto, fez um discurso sobre os cortes nos subsídios às atividades culturais, pôs a corda ao pescoço e lançou-se para o vazio. Os bombeiros vieram imeditamente, transportaram o corpo para ambulância e desapareceram. Os espetadores ficaram sem saber o que fazer.
"Foi tudo uma simulação, obviamente", explica Eduardo Mendes, ator residente da Companhia Varazim que suspendeu o protocolo com a Câmara da Póvoa de Varzim por causa de uma dívida de 20 mil euros.
"A ação não foi contra ninguém, mas sim a favor do fim da letergia em que vivemos. Se matarmos a cultura, matamos a nossa alma", diz o ator de 43 anos, que garante não receber ordenado há sete meses. ler aqui.....

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