Para agradar à troika, o Governo pode vir a pôr em causa o acordo estabelecido com os parceiros sociais.
Na última avaliação ao programa de ajuda financeira a Portugal, a delegação da troika mostrou forte desagrado pelo facto do Governo manter a intenção de publicar as chamadas portarias de extensão - um mecanismo que alarga a todos os trabalhadores de um mesmo sector, sindicalizados ou não, os direitos estabelecidos em convenções colectivas.
A situação cria um embaraço ao ministro da Economia. A verdade é que no acordo de Concertação Social, assinado em Janeiro, o Governo assume o compromisso de "dinamizar a contratação coletiva".
Assim, fica um dilema: para agradar à troika, o Governo pode vir a pôr em causa o acordo com os parceiros sociais. Ou, se mantiver o compromisso com patrões e sindicatos, pode 'falhar' na avaliação da troika. Ler aqui no expresso
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