terça-feira

Portugal: Tachos, Cunhas & Gamanços, S.A.


Gestor regressa à CGD após ter recebido mais de meio milhão de indemnização.
Comissão de recrutamento validou competências de João Coutinho, mas alertou para indemnizaçao paga em 2004 pelo banco público
João Coutinho está prestes a regressar à comissão executiva do grupo público Caixa Geral de Depósitos (CGD) de onde saiu há cerca de dez anos com uma indemnização de mais de 500 mil euros. A informação não escapou à Comissão de Selecção e Recrutamento da Administração Pública (CRESAP) que validou as competências técnicas de Coutinho para exercer funções de topo no maior banco português, mas chamou a atenção para este ponto que classificou do foro ético.
A indicação de João Coutinho para a nova administração executiva da CGD, com mandato até 2016, está a gerar "perplexidade" dentro do grupo financeiro do Estado abrangido pelas medidas de austeridade aprovadas pelo Governo de Passos Coelho, do qual partiu o convite. João Coutinho, que pertencia à equipa liderada por Luís Mira Amaral, foi exonerado pelo ex-ministro das Finanças Bagão Félix, seis meses depois de ser nomeado (no âmbito do conflito gerado durante a gestão bicéfala de Mira Amaral e António de Sousa). Na sequência, foi-lhe atribuída pela administração seguinte, liderada por Vítor Martins, uma indemnização entre 500 mil e 800 mil euros, apurou o PÚBLICO.

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