Terça-feira «negra» nos transportes. Nem serviços mínimos foram decretados
A greve de várias empresas do sector dos transportes, que começa às 00h00 de terça-feira, deverá causar algumas dificuldades aos passageiros dos transportes públicos, uma vez que, em muitos casos, não existirão transportes alternativos.
Os trabalhadores da CP, CP Carga, Refer, Transtejo, Fertagus, (EMEF), Metro de Mirandela e Carris estarão em greve durante 24 horas.
Ana Portela disse que a CP tentou disponibilizar transportes alternativos para os serviços urbanos de Lisboa e do Porto, mas "tal não foi possível porque como a greve se estende ao setor dos transportes, também não há autocarros disponíveis".
Hoje é dia de caos nos transportes e chegar ao centro das cidades do Porto e de Lisboa pode representar uma verdadeira epopeia. Tudo devido à greve geral que os utentes terão de enfrentar.
A Fertagus, a empresa que assegura o comboio da Ponte 25 de Abril, em Lisboa, informou esta terça-feira que a circulação ferroviária está a decorrer com «normalidade» e não prevê dificuldades de funcionamento ao longo do dia.
Uma adesão à greve de quase 100%, disse Albano Rita do Sindicato dos Fluviais em declarações à Lusa. No entanto, as ligações fluviais entre a margem Sul e Lisboa, começaram a ser restabelecidas minutos antes das 9h00, mesmo que os serviços mínimos entre Barreiro e Lisboa não tenham sido cumpridos.
Sindicatos da UGT dizem o que está em causa no Sector Ferroviário não são os aumentos salariais, pelo contrário, é a recusa, por parte da Tutela, a qualquer contacto com Sindicatos para analisar o Sector à luz do que propõe o PEC.
A Tutela não fala com ninguém, só são conhecidos pelas fotografias, e os outros agora é que não são Responsáveis?
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