"Temendo a falência do país mais pobre da Europa Ocidental, os investidores fugiram em massa dos títulos portugueses", escreve o Financial Times, dizendo ainda que a dívida coloca a bandeira portuguesa "a meia haste." O sinal de alarme atingiu também o PSD. Mal ouviu os últimos números da Standard & Poor's, Pedro Passos Coelho, decidiu telefonar ao primeiro-ministro.e marcou a reunião com o líder da oposição para esta manhã, às 11h30m.O spread da dívida portuguesa a dez anos continua a aumentar na sequência do aumento dos receios de contágio da situação grega, e chegou hoje a atingir 3,3 pontos percentuais (mais de 330 pontos-base), o que é um novo máximo desde a criação do euro.As taxas de juro implícitas para a dívida portuguesa a dez anos chegaram a atingir 6,28 por cento, tendo apresentado uma tendência de subida durante a manhã, reflectindo também o corte na classificação da qualidade da dívida nacional (rating) de que Portugal foi alvo ontem pela Standar&Poors.
A Standard & Poor's (S&P) também cortou o rating de Espanha, passando de AA+ para AA, ou seja, revela que a perspectiva é negativa.
Espanha segue o exemplo do que se passou em Portugal e na Grécia.
A S&P revela que, na base da decisão, estão as fragilidades orçamentais da economia espanhola. A economia deverá então registar um crescimento médio anual do produto interno bruto (PIB) de 0,7% até 2016.
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