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Horas antes de ser assassinada fez revelações a Duarte Lima

 Horas antes de ser assassinada, Rosalina Ribeiro fez revelações a Duarte Lima.
Segundo uma fonte próxima de Duarte Lima, citada pelo jornal «Expresso» a ex-companheira de Lúcio Tomé Feteira disse ao advogado, no dia em que morreu, que parte das receitas da herança do milionário estavam a ser desviadas ilegalmente.
Segundo adianta o jornal, o assunto deste encontro era «demasiado delicado e urgente» para só ser abordado quando ela regressasse a Portugal no dia 12. De acordo com a mesma fonte próxima de Duarte Lima, citada pelo semanário, a ex-companheira de Tomé Feteira tinha dois assuntos, o primeiro era um negócio.
Rosalina Ribeiro queria pôr um ponto final à disputa que há quase 10 anos tinha em tribunal com a única filha do empresário português. Para isso propunha-se a vender a posição na herança e tinha já dois interessados.
Mas segundo o Jornal de Notícias, que consultou a declaração de património, o advogado não declarou qualquer conta na suíça. E não há qualquer referência aos mais de 5 milhões de euros.  
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Diz não se lembrar da empresa de aluguer nem da marca do carro que levou de Belo Horizonte. Videovigilância de prédios na zona onde o advogado diz ter ido buscar Rosalina, sozinho, passada a pente-fino 
Esta é uma das dúvidas das autoridades brasileiras, que ainda esperam por novos esclarecimentos de Duarte Lima. Aquando das primeiros contactos, com o jurista já em Portugal, por correio electrónico e telefone, Lima invocou segredo profissional e falta de memória para não responder sobre pormenores da viagem. Entretanto, a Ordem dos Advogados dispensou-o do sigilo, mas a polícia ainda nada sabe oficialmente.

O ex-líder parlamentar do PSD conclui assumindo que, pelas 22 horas de 7 de Dezembro , deixou Rosalina em Maricá, a 90 quilómetros do Rio, na companhia de uma mulher chamada Gisele.

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