DECO contraria Banco de Portugal e garante que fez queixa sobre cláusulas abusivas
A Associação da Defesa do Consumidor - DECO desmente o Banco de Portugal e garante que enviou uma carta ao governador daquela entidade apelando ao regulador para que investigasse cláusulas consideradas abusivas em contratos de crédito à habitação.
Em declarações esta tarde à agência Lusa, o secretário geral da DECO, Jorge Morgado, disse que a associação enviou uma carta por fax ao Banco de Portugal (BdP), a 25 de junho, na qual relatava a situação e apelava a uma intervenção do regulador.
"De facto, a DECO, a 25 de junho, enviou uma carta que eu próprio assinei dirigida ao governador, em que falávamos desta situação, ou seja, cláusulas claramente abusivas nos contratos de hipoteca. Isto foi participado e recebido pelo BdP às 19:03 do mesmo dia", contou à Lusa Jorge Morgado.
"A DECO quando diz que envia e informa, é evidente que o faz", sublinhou o mesmo responsável.
Na sexta feira, o Banco de Portugal disse que não recebeu queixas da DECO ou de particulares contra bancos relativas a cláusulas que prevejam a possibilidade de alteração das taxas de juro de créditos à habitação.
Em resposta escritas a questões pela Lusa, o Banco de Portugal assegurou que não foi "identificada qualquer reclamação relativamente à atuação das instituições na matéria de crédito à habitação" referida.
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