sábado

Portugueses sequestrados no Rio de Janeiro

Terminou sequestro no Rio de Janeiro. Portugueses "estão bem"
Uma mulher morta
Portugueses sequestrados em hotel do Rio de Janeiro Criminosos fizeram reféns na cozinha do Hotel Intercontinental
 Mais de 50 portugueses estão sequestrados no Hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro, Brasil, depois de alguns homens terem entrado e feito reféns na cozinha, noticia o «Jornal de Notícias.
«O hotel está cercado pela polícia, aqui da janela vejo carros da polícia e metralhadoras apontadas às janelas do hotel», contou ao JN um tripulante da TAP.
Os criminosos terão invadido o edifício há cerca de duas horas. «Começámos a ouvir tiros na rua e a ouvir os helicópteros cerca das oito da manhã. Os criminosos estão aqui dentro do hotel», acrescentou.
No Hotel Intercontinental estão, pelo menos, «cerca de 50 tripulantes da TAP», mas há mais portugueses no local.
Os hóspedes foram aconselhados a não sair dos quartos.
Segundo o G1, uma mulher terá morrido na troca de tiros entre a polícia brasileira e os criminosos no bairro de São Conrado, que antecedeu a invasão do hotel.
Um funcionário do hotel revelou que cerca de 15 homens armados entraram na cozinha.
«Estava a trabalhar na cozinha quando aproximadamente 15 homens armados com fuzis invadiram o local. O gerente pediu que os hóspedes que estavam a tomar o pequeno-almoço no salão fossem para uma sala, até que tudo fosse resolvido. Agora, há pouco, o BOPE [Batalhão de Operações Policiais Especiais] entrou, tirou esses hóspedes que estavam nessa sala e mandou-nos vir para a praia e ficar o mais distante possível do hotel», contou Ricardo Borges.
O jornal brasileiro “Globo” conta na sua edição online que várias testemunhas que estavam no local dizem ter visto um grupo de cerca de 70 pessoas vestidas de preto a disparar para o ar e a entrar no hotel. A mesma fonte adiantou que os homens saíram de carrinhas, motos e de um camião de lixo e que seguiram a pé pela Avenida Aquarela do Brasil até chegarem à orla de São Conrado, onde fica o Hotel Intercontinental.
Já a “Folha de São Paulo” explica que parte dos criminosos fugiu em direcção à favela da Rocinha e que alguns elementos da polícia deram início a uma perseguição para deter os suspeitos.

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