Mais de seis mil acumulam funções no público e no privado
Há 6.053 funcionários de câmaras municipais que trabalham também para o sector privado. O levantamento foi feito pela Inspecção-Geral da Administração Local (IGAL), que, pela primeira vez, traça um retrato nacional da acumulação de funções.A lei obriga a que todos os funcionários camarários tenham de dirigir um pedido formal e fundamentado à autarquia sempre que pretendam trabalhar simultaneamente no privado. No entanto, e segundo o despacho da IGAL, na prática, as câmaras raramente conseguem fiscalizar o que fazem os seus trabalhadores.
Segundo os dados da IGAL, a Câmara de Cascais é aquela onde mais funcionários trabalham simultaneamente no privado: ao todo, são 236 os que acumulam funções.
Mas há outras autarquias que ultrapassam a centena de acumulações. É o caso das Câmaras de Setúbal (190) Porto (150), de Albufeira (129), Lisboa (125), Loures (118) e Coimbra (116). In SOL
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